sábado, 13 de novembro de 2010

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AVALIAÇÃO
"A avaliação (...) tem de adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar:
Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?
Que dúvidas manifestou?
Como interagiu com os outros alunos?
Demonstrou alguma independência?
Revelou progressos em relação ao ponto em que estava?"

"A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do processo."
Publicação: Artigo da Publicação Raízes e Asas n. 8. São Paulo: CENPEC, 1995
Páginas: 23
Um dos grandes desafios do estágio ocorrido no semestre passado foi o modo de avaliar meus alunos de acordo com o conteúdo aprendido na disciplina de Organização do ensino fundamental ,pois ao trabalharmos de uma forma diferente, dentro de projetos, e acostumados a simplesmente avaliar, por avaliar, com provas sistematizadas, corrigidas, onde o aluno era aquilo que se via na sua prova,, sem ser visto a sua realidade, sem contar a sua vivencia, foi algo bastante diferente, gostoso e significativo no meu crescimento como profissional.

ARTE E EDUCAÇÃO

Arte e Educação

Ao iniciar esta interdisciplina, tinha como visão da arte somente a antiga Educação Artística realizada somente através de desenhos com folhas brancas, uso da margem e do lápis de desenho, e após o término da disciplina me vi gostando das atividades da artes visuais na educação, pois não se tratava mais daquelas simples reproduções de desenhos. Assim ao ler e reler alguns textos observei que a arte deve fazer parte de todo e qualquer currículo e manter pé de igualdade com outras disciplinas, pois a arte inclui o ensino através da dança, do teatro, da literatura, o que usei e abusei ao realizar meu estagio supervisionado, pois esta desenvolve o poder cognitivo do aluno, fazendo-o olhar e conceber o mundo de modo diferente.As aulas devem ser propostas de maneira dinâmica, vivas e interessantes, devendo haver também experimentação e esta também rompe as barreiras da exclusão, pois todos participam e assim foi durante o meu estágio.

TEATRO E EDUCAÇÃO

TEATRO E EDUCAÇÃO

Fico feliz ao lembrar da época em que realizamos as atividades desta interdisciplina, pois estas se tornaram bastante importante para o desenvolvimento do meu estagio, onde priorizei atividades expressivas com meus alunos com a finalidade de despertar nestes o gosto pela dramaturgia ou mesmo para estimular o jogo do faz-de-conta, tornando o teatro uma atividade expontanea e pode ser usado para ajudar a criança a lidar com vivencias do dia-a-dia, tornando-as mais prazerosas. Assim o aluno tende a criar e recriar novas situações a cada momento.
Mas o teatro na escola deve ser sempre acompanhado de objetivos previamente estabelecidos por nós professores com funções específicas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Dos jogos educativos, apresentados pela interdisciplina Ludicidade e Educação, posso destacar os mais significativos para mim e muito explorados em meus planejamentos; os cooperativos (jogos realizados em grupos, onde um ajuda o outro) e as atividades artísticas e recreativas (atividades que trabalham com a coordenação motora e com a criatividade dos alunos). Os jogos educativos têm elementos de todas essas atividades que nós professores aprendemos junto ao PEAD da UFRGS, considerar como importantes estratégias de ensino, ao mesmo tempo lúdicas e adequadas ao desenvolvimento de conteúdos, competências e habilidades.
Enfim, de acordo com a abordagem da interdisciplina Ludicidade e Educação, observei que o jogar é uma brincadeira que bem orientada, contribuiu positivamente no processo da alfabetização da turma, pois o jogo pôde ser reproduzido, transformado e criado. Esta tarefa coube a mim professora, juntamente com meus alunos e pôde ser realizada nesta etária entre 7 e 8 anos, bastando para tal adaptar a complexidade das solicitações ou propostas.
Deste modo, perceber que para meus alunos os jogos foram pura diversão e as brincadeiras acabavam virando uma aula inesquecível e os alunos aprenderam sem que precisassem escrever muitas vezes as palavras ou decorá-las para fazer um ditado, por exemplo, foi inevitável, pois eles passaram a escrever espontaneamente, e o resultado foi muito bom. Brincando com as palavras e seus elementos silábicos, criando frases e realizando atividades de análise, síntese, as crianças ganharam uma base sólida de conhecimentos e o processo de alfabetização fluiu naturalmente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Ludicidade e Educação
Acabei de ler a postagem do segundo trimestre, respondendo a uma pergunta sobre atividades lúdicas na sala de aula e logo já fiquei empolgadíssima, por mais incrível que pareça , foi esta a área escolhida por mim para ser bastante trabalhada, explorada e priorizada durante o meu estágio supervisionado, com ótimos resultados e maravilhosa aceitação por parte dos alunos, os quais participaram ativamente, demonstrando boa vontade e total participação em todas as atividades propostas. Também na época , ao cursar esta disciplina, lembro-me que i um texto no qual falava da importância dos jogos de repetição, pois este preparava a criança para a fase adulta, para que mais tarde ela consiga agüentar a rotina diária e repetitiva do trabalho e do dia-a-dia.
Assim esta iniciativa deu--se a partir do meu estagio curricular , realizado em uma turma do segundo ano do ensino fundamental, realizado na própria escola onde leciono ha quase 20 anos, onde pude observar, mais uma vez, que as dificuldades encontradas por muitos alunos, na caminhada rumo a alfabetização, pode ser devido a falta de interesse, intensificada por nós educadores, por uma inadequação metodológica e ao não repensar nossas práticas pedagógica junto aos nossos alunos. Assim, contato direto com esses alunos me fez pensar nos jogos como alternativa de trabalho que pudesse atenuar as dificuldades e o desinteresse percebidos ao longo do estágio supervisionado, pois observei que os alunos se sentem muito mais motivados quando utilizamos jogos como estratégias no processo ensino-aprendizagem

domingo, 20 de junho de 2010

Atividades Lúdicas

O jogo é uma ferramenta de aprendizagem e vai se desenvolver de forma positiva, se o professor souber trabalhar adequadamente com ele. É sabido que muitos vêem este tipo de atividade como atividade de disputa, onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte de nós professores dissemina este conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.
Devido o caráter sócio-histórico de Vygotsky, o qual mostra a brincadeira como uma atividade dominante na infância, em que através dela a criança expressa sua imaginação, conhece seu corpo e até mesmo cria suas próprias regras, verificamos que a brincadeira tem caráter essencial na formação e no desenvolvimento do indivíduo na sociedade.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O brincar

O jogo é mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. “Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.” (CAMPOS)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O papel do professor

O papell do professor deve fundamentar-se nas diferentes teorias relativas ao ensinar e ao aprender, mas, sobretudo, deve oportunizar o conhecimento e, também, a vivência de situações concretas de sala de aula, provendo a integração da teoria com a prática.
No contexto específico do trabalho pedagógico alfabetizador, o professor
vem dialogando com diferentes e inusitados desafios propiciados pela vivência da prática docente. Esses desafios, de natureza complexa e variada, conduzem o professor na construção de saberes e de ações para atender às necessidades oriundas deste fazer pedagógico. A rotina de um alfabetizador exige deste o domínio de conhecimentos gerais sobre o ensinar e o aprender, bem como requer saberes específicos sobre o processo de aquisição da língua escrita.

Tecnologias

Uso das tecnologias

No decorrer da minha pratica de estágio supervisionado e com o uso das TICs na qual estou tendo a oportunidade de planejar e aplicar, consegui detectar que o objetivo da utilização de jogos educativos no Laboratório de Informática é o de possibilitar a apropriação e o desenvolvimento do código escrito, direito de todo o cidadão, através de atividades lúdicas em informática, que constitui um atrativo para crianças e adolescentes.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Estágio supervisionado

Importância do estágio
Na semana que se passou me senti muito tensa com a chegada do email de aviso da primeira visita da supervisão de estágio, me vi como uma estudante do magistério, me senti insegura e nervosa. E então chegou o dia e a visita ao invés de se tornar algo temível tornou-se algo agradável e construtivo e assim aprendi que o estágio tem que ser visto como uma oportunidade de formação contínua, um momento de atualização e aplicação da prática pedagógica. Neste espaço o professor assume o papel ativo e isto exige um confronto com a realidade, estando aberto a mudanças objetivando o crescimento pessoal e profissional da sua prática docente.
Assim aprendi alguns fatores que devem ser observados como a necessidade de ver o estágio como uma oportunidade de aprendizagem entre os experientes e os que estão chegando lá.

sábado, 22 de maio de 2010

Diferenças observadas

Diferenças observadas
Já passadas 6 semanas do início do estágio, pude observar a diferença no alcance de meus objetivos perante a aquisição do aprendizado de meus alunos. Posso arriscar a dizer que como estou seguindo um estágio orientado e supervisionado e por ter que planejar tudo o que pretendo realizar em prol da alfabetização dos meus alunos, tenho me sentido bastante segura e desempenhado meus objetivos na minha sala de aula muito mais organizados e direcionados.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

projetos

Trabalhando com projetos
Não devemos imaginar que o projeto é mais uma atividade que vamos ter de fazer como tantas outras ou que a escola estão arrumando mais serviço para nós. No projeto, nós professores não devemos pensar que somente teremos mais um afezer, pois quem na realidade deve interagir e trabalhar são os alunos. Nós professores deveremos administrar essa atividade, mediando e facilitando suas etapas. Àquele professor que resiste a trabalhar com projeto, achando que terá mais serviço, eu aconselho estudar um pouco mais sobre o que é realmente um projeto, pois só assim perceberá que não é essa a proposta. Muitos resistem por causa dos conteúdos. Aconselho, nesses casos, que pensem então em trabalhar os conteúdos com projetos ou projetos dos conteúdos. Particularmente, acho que a resistência maior está no desconhecido e também na necessidade de ser mais flexível, já que é impossível trabalhar com projetos de forma rígida e inflexível. Num projeto, estamos abertos a tudo, pois projetar é uma referência ao futuro, que, em muitos casos, ainda é desconhecido.

domingo, 25 de abril de 2010

O que é leitura e escrita?

Será que com essa prática pedagógica as crianças conseguem compreender o significado da escrita e da leitura?
Ensinar somente os códigos de leitura e escrita? Isso é letramento? Não, não é letramento e muito menos alfabetização no que
diz respeito à compreensão do que é a escrita. Concordo com Vygotsky (1991, p. 119) quando afirma que:
Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em
relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural
da criança. Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas,
mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de
ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a linguagem escrita como tal.
As crianças (e principalmente os que apresentam “dificuldades para aprender”)
precisam refletir sobre o código escrito, precisam vivenciá-lo em seu contexto, para isso observei que o professor tem como função colocar as crianças em contato com gêneros textuais diferenciados, solicitando a elas que utilizem a escrita para escrever, e a leitura para ler . A escrita não pode ser simplesmente usada para cópia e
a leitura como repetição do que a professora fala, como está escrito na citação acima, pois assim estaremos desvinculando a leitura e a escrita das experiências de vida e de linguagem das crianças; esta ficará apenas, baseada na repetição, na reprodução. Precisamos mudar e a partir do planejamento de projetos tenho sentido esta diferença.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PLANEJAMENTO

PLANEJAMENTO

Com a proximidade do início do estagio do PEAD, passei alguns dias preocupando-me com o planejamento diário que a prática iria exigir, e após varias buscas e pesquisas, nas disciplinas já relizadas, constatei a importância do planejamento na nossa profissão, pois esta é uma guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja.
O planejamento se torna necessário a nós educadores a medida que nos preocupamos em termos qualidade naquilo que fazemos. Sendo assim nossas ações atuam não somente em nossos alunos, mais também em nós mesmos e acabam por afetar a sociedade.
Se o papel do professor é o de provocar desequilíbrio, mudança, também nessa ação, o planejamento se torna um passo principal, possibilitando caminhos ao conhecimento, as mudanças e a transformação, que são os objetivos da educação.
Portanto o planejamento tem para a práxis do professor a finalidade de dar direcionamento as ações as ações pré-determinadas; a finalidade de auxiliar quanto a dificuldades e eventualidades de forma a agir tanto no próprio professor, quanto no aluno provocando o aprendizado e viabilizando o processo de ensino.
O planejamento então deve estar de acordo com o nível dos educandos, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios e a realidade de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.