terça-feira, 30 de junho de 2009

Estadios do desenvolvimento

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Estágios do desenvolvimento e suas características

PERIODO SENSÓRIO MOTOR (0 A 2 ANOS) período compreendido do nascimento até o aparecimento da linguagem, mais ou menos,em torno dos 2 anos, caracterizando-se por ser a inteligência sensório-motora, exclusivamente prática, com a capacidade de representação da realidade, através de ações mediante a percepção e os movimentos como sucção, movimento dos olhos, adquirindo habilidades.

PERIODO PRÉ-OPERATÓRIO (2 A 7 ANO

Este período compreende dos 2 aos 7 anos de idade, em média, caracterizando-se pela capacidade de representação da realidade ou função simbólica, manifestando-se pela imitação diferida, desenho, imagem mental, jogo simbólico, linguagem, sons e devaneios. A capacidade simbólica neste período é marcada pelo egocentrismo, pois a criança não é capaz de lidar com idéias diferentes das suas e seu pensamento tende a centrar-se em um único aspecto da realidade. Com isto, não consegue reverter relações que para ela são absolutas, ou seja, não consegue percorrer um caminho cognitivo .

. OPERATÓRIO CONCRETO (7 A 11/12 ANOS)

O inicio neste período ocorre com a construção da capacidade de reversibilidade, tornando-se capaz de realizar ações mentais, capaz de compreender a respeito do ponto de vista do adversário, procurando justificação ou provas para afirmação própria. Neste período são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservaçao física de substâncias, peso e volume e também conservações espaciais de comprimento, área e volume.

OPERATÓRIO FORMAL 11-12 ANOS em diante. O período operatório formal permite trabalhar com o pensamento hipotético dedutivo e estabelecer relação entre diferentes teorias, buscando relações com os mais diferentes campos do conhecimento. É ai que a criança adquiri a capacidade de criticar e discutir os valores morais adquiridos de seus pais e constrói os seus .

Leitura e reflexão do ensaio de Adorno

Concordo plenamente com a solução que o autor sugere, para que não criemos chances, nem dermos margens a nenhum tipo de repetição do ocorrido, precisamos investir em educação, e como diz o texto, primeiramente na educação infantil e apo´s em esclarecimentos gerais, como espiritual, social e cultural, para que as pessoas se tornem conscientes do ocorrido e que não queiram nunca tal repetição.
Deve-se também promover mecanismos de esclarecimentos sobre os atos acontecidos, evitando assim a reincidência de tais atos tão agressivos.
Somente a educação trabalharia sobre a inconsciência das pessoas e seriam estas dissuadidas de carentes de reflexão sobre si mesmos de atacarem os outros.
De acordo com o texto, do ponto de vista sociológico, somente pessoas fracas podem ser persuadidas a fazerem o mal ou aceitarem o mal para si próprio, então ao ensinarmos as pessoas a amar a si mesmos e aos outros, estas criarão força moral e não se sentirão mal amadas e assim preocuparão-se mais com o próximo e não aceitarão maldades e injúrias contra si e aos seus próximos .
Sendo assim , quando as pessoas aprenderem a amar suficientemente, aprenderão a se preocupar com o bem estar e os interesses dos seus próximos e assim proporcionarão a si e aos outros uma coletividade relativamente civilizada.
Trazendo isto aos dias de hoje, acredito que nós professores somos muito responsáveis no que diz respeito para que esta barbárie realmente não se repita, fazendo o possível, para que desde a educação infantil os alunos sejam amáveis entre si, evitando a frieza e o desamor, entre eles próprios e para com o próximo, evitando nas escolas as brincadeiras de mau gosto, como debochar de um colega, fazer comentários bobos sobre vestimentas, tipo de cabelo, cor de pele, etnias ou condições sociais, pois estas brincadeiras de mau gosto, acabam sendo a preferida de muitas crianças, hoje em dia. Acabando com estas e outras brincadeiras tipo sádicas, estaremos contribuindo para que crianças, não se sintam perseguidas e já desde pequenas, não sintam-se menos que outras ou menosprezadas e assim desconfiantes em si, medrosos e assim de fácil manipulação.

APRENDIZAGEM

Hoje ao ler minha postagem sobre o que é aprendizagem e conhecimento, vejo que respondi estas questões de forma Empirista, isto é de uma forma de explicação da gênese do desenvolvimento do conhecimento,e ao ler o texto solicitado vejo agora que minha resposta está desatualizada e como diz o texto, “grosseiramente” errada, pois o aluno não é um papel em branco, mas como minha idade mostra, fui educada nos anos 70, mas com o passar das disciplinas deste PEAD, e agora com este novo enfoque da psicologia, pude notar perfeitamente onde me equivoquei.
Com a seguinte frase do texto “o professor ensina e o aluno pergunta; qual é a tua dúvida?”, retrata aquilo que respondi, lá no primeiro semestre, sem nenhum suporte teórico “conhecimento a aprendizagem e a sua continuação ocorre na escola sob orientação do professor que as estimula para quere saber sempre mais.”, claro que aqui falo da estimulação do professor, mas desconfio que continuo na mesma fala “fixismo, repetição e reprodução”, até me envergonho de minha resposta, mas nunca é tarde para mudarmos.
Agora falando um pouco sobre a pedagogia não diretiva, desta forma minha filha, hoje com 24 anos foi alfabetizada, era a moda, o tão falado “contrutivismo”,mas que foi realizado erroneamente por certos educadores que não souberam interpretar aquilo que deveriam fazer, onde era o aluno que delimitava tudo, e para mim, virou uma bagunça, minha filha é prova disto pois apresentou serias seqüelas em sua alfabetização e posteriormente em seu aprendizado, e como diz o próprio texto “o resultado é um processo que caminha inevitavelmente para o fracasso, com o prejuízo imposto a ambos os pólos”, portanto o aluno não aprende e o professor não ensina nada.
Finalmente, agora comparo minha resposta a pedagogia relacional,esta é a verdadeira educação construtivista, pois é a partir dela que o aluno constrói seu conhecimento e seu aprendizado, bem ao contrario de como me expressei ao responder as questões do primeiro eixo. Aqui é o aluno que interage com o saber formalizado, é a mistura da bagagem hereditária com o conteúdo que é assimilado do meio físico ou social. Assim gostaria de me inserir cada vez mais nesta proposta relacional pedagógica.

Preconceito

Questões etnico-raciais
A sociedade brasileira caracteriza-se por uma pluralidade étnica, sendo esta produto de um processo histórico que inseriu num mesmo cenário três grupos distintos: portugueses, índios e negros de origem africana. Esse contato favoreceu o intercurso dessas culturas, levando à construção de um país inegavelmente miscigenado, multifacetado, ou seja, uma unicidade marcada pelo antagonismo e pela imprevisibilidade.
Apesar do intercurso cultural descrito acima, esse contato desencadeou alguns desencontros. As diferenças se acentuaram, levando à formação de uma hierarquia de classes que deixava evidentes a distância e o prestígio social entre colonizadores e colonos. Os índios e, em especial, os negros permaneceram em situação de desigualdade situando-se na marginalidade e exclusão social, sendo esta última compreendida por uma relação assimétrica em dimensões múltiplas – econômica, política, cultural. Sem a assistência devida dos órgãos responsáveis, os sujeitos tornam -se alheios ao exercício da cidadania.
Esse acontecimento inicial parece ter de algum modo subsistido, contribuindo para o quadro situacional do negro. O seu cotidiano coloca-o frente à vivência de circunstâncias como preconceito, descrédito, evidenciando a sua difícil inclusão social. Sendo assim, busca-se por meio deste trabalho compreender como são construídas as relações raciais num dos espaços da superestrutura social do país, que é a escola, e como ela contribui para a formação da identidade das crianças negras

Aula Presencial

Aula presencial
Não poderia deixar de publicar aqui em meu Portfólio de Aprendizagem, esta aula presencial, na qual foi explicitado que realmente a nossa sociedade brasileira é étnico-racial desigual, temos o segundo maior contingente negro do mundo,ficando o Brasil, somente atrás da Nigéria. Também temos uma grande desigualdade social. Mais de 50% da população do Brasil é considerada afro-descendente.
Também foi bastante falado sobre a criança afro-descendente,que é o nosso aluno negro.
Aluno negro + baixa auto-estima = baixo rendimento escolar.
A auto-estima deve ser trabalhada juntamente com a auto-imagem, levantando sempre aspectos positivos, acontecimentos marcantes até os 4 anos de idade, são de extrema importância e marcam valores de hoje, como uma marca registrada.
A identidade vai se formando ao longo de nossa vida, e a auto-imagem e a auto-estima, fazem parte de nossa identidade.
As relações interpessoais é vista como facilitador ou inibidor do processo de aprendizagem.

sábado, 6 de junho de 2009

CONAPE 2010

CONFERENCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Hoje dia 6 de junho de 2009 as 9horas da manhã, um sábado bastante frio, tive a oportunidade de participar do CONAE 2010, CONFERENCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, e um dos temas bastante debatido e apreciado por todos os participantes ligados a educação e movimentos sociais, foi Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade, onde foi destacado que ao se pensar em políticas publicas que concorram para a justiça social, educação e trabalho, considerando a inclusão, a diversidade e a igualdade de forma concreta e radical, no contexto descritivo, há que garantir que tais políticas quanto as RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS garantam:
# A criação de condições políticas, pedagógicas, em especial financeiras, para a efetivação do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, no âmbito dos diversos sistemas de ensino, orientando-os para garantir a implementação das respectivas diretrizes curriculares nacionais, desde a educação infantil até o ensino superior.

# Construir um lugar efetivo, no Plano de Desenvolvimento da Educação, para a educação das relações étnico-raciais, de acordo com a lei n. 10.639/03.

# Implementar dentro da política de formação e valorização dos profissionais da educação, a formação para gestores e profissionais de educação, de acordo com a lei n.10.693/03 e suas diretrizes curriculares.

# Ampliar a oferta, por parte das instituições de ensino superior públicas, de curso de extensão, especialização , mestrado e doutorado sobre relações étnico-raciais.

# Criar mecanismos que garantam a acesso e permanência de populações de diferentes origens étnicas, considerando a composição étnico-racial da população, em todas as áreas e cursos de ensino superior.

Repensando a Questão

Réplica à análise e repensar a questão

Este foi realmente o desafio do semestre, após eu e minhas colegas pensarmos sobre a pesquisa de um assunto que muito nos instiga “drogas”, também por sentirmos que este assunto é atual e sempre aflige aqueles que tem contato com adolescentes ou mesmo pré-adolescentes, por sermos mães e sabermos que nossos filhos podem entrar neste caminho, resolvemos unir nossas forças e saberes para tentar investigar o PORQUÊ das drogas e sua tão fácil aquisição. Mas, ao propormos o assunto que para nós, parecia tão pertinente, fomos interrogadas sobre a possibilidade de nossa pergunta ser um tanto difícil de responder, apesar do tema ser bastante interessante. Também nos foi bastante explicado sobre a questão ser bastante ampla e o risco de abrir o leque para muitas alternativas, tornando-se assim muito difícil de chegar a um consenso. Assim fomos instigadas a pensar e repensar possíveis respostas a nossa pergunta, contemplando dúvidas e certezas e a verificar quantas possibilidades temáticas poderiam envolver esta questão sobre drogas.
Realmente foi um grande desafio, mas finalmente após refletirmos e chegarmos a conclusão de que deveríamos alterar o rumo de nosso PA, ou modificando o tema proposto ou redimensionando a pergunta.
Encontramo-nos mais algumas vezes em um curto período de tempo e ao final, acabamos por decidir investir pesquisa na área da tecnologia da informática na educação. Pedimos um parecer da professora e fomos muito bem orientadas de que não era necessária a troca, mas um repensar sobre a pergunta, tão abrangente; o porquê das drogas.
Assim, nossa nova pergunta foi recebida com muito carinho pela professora, com muitos elogios pela nosso coragem de mudar, como ela mesmo disse: _ Isto é aprendizagem, e foi dispendido um tempo neste processo, não foi em vão fazer este caminho, pensar e alterar, a isto damos o nome de processo. Parabéns pela coragem de debater e mudar. Por fim ficaremos muito entusiasmadas com o desenrolar desta pesquisa.